Quando jogos musicais vieram à tona,todos os olhos se viraram para Guitar Hero.Tudo era novo,ninguém conhecia aquele estilo de jogo que alguns meses depois iria dominar as pratileiras.
Guitar Hero foi realmente o pioneiro em jogos musicais,mas com o tempo concorrentes foram ganhando espaço e batendo de frente com a franquia Guitar Hero.
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Mas vamos deixar o mais popular (será?) de lado e vamos falar de Rock Band.
No Brasil,Rock Band foi se destacar quando Guitar Hero ficou "ausente" e os fãs precisavam suprir o vicio diário.
O real motivo para que o Rock Band não tivesse feito tanto sucesso se dá ao fato que nele,só é permitido jogar com a guitarra,diferentemente do Guitar Hero onde você também poderia usar o controle do seu próprio console.
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Outro motivo para o "não-destaque",se assim podemos chamar,foram as músicas.Logo no primeiro jogo da série,o Guitar Hero mostrou que com ele o lance era ROCK N' ROLL,já no Rock Band o set-list você percebe que ela tem mais elementos da cultura Pop do que a cultura Rock em si.,com músicas não tão famosas.
Enquanto Guitar Hero mostrava "Iron Man","I Love Rock n' Roll" e "Take Me Out",Rock Band veio ao mundo com "Seven","Day Late,Dollar Short" e "Can't Let Go".Não estou dizendo que as músicas são ruins,mas para um jogo que vai concorrer com um set-list que inclui Queen,Black Sabbath e Jimi Hendrix não foram uma boa escolha.
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Chega de comparações com Guitar Hero,vamos ver o que o jogo tem de bom.
A jogabilidade flui bem,você não tem um atraso nas notas ouvidas para as notas tocadas (o que é bem importante),mas caso isso ocorra é só seguir as instruções e calibrar sua TV.
Rock Band inovou ao deixar que o jogador possa criar sua própria banda virtual com guitarrista,baixista,baterista e vocalista.Realmente incrível,mas é claro,você só poderá montar sua banda caso você tenha os instrumentos.
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Além da já conhecida "guitarrinha",temos o baixo que na prática,consiste em acertas as notas no mesmo estilo da guitarra.
A bateria já é mais complicada.Apesar de apresentar somente 4 cores (vermelho,amarelo,azul e verde),é o instrumento mais difícil de se tocar.Junto com os "tambores",a bateria também inclui um pedal,assim como uma bateria de verdade,que no jogo é representada por uma barra horizontal.
O microfone foi um "instrumento" interessante e talvez um pouco complicado.Enquanto se joga,a letra da música e o tom que se deve cantar se encontram na tela.
Quanto maior o nível de dificuldade,mais perto o jogador terá que chegar ao real tom do cantor.
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Um ponto bem bacana do Rock Band foi mostrar ao jogador solo das músicas.As notas do solo tem um valor diferente das notas normais,e quanto mais se acerta,mais pontos são somados à sua pontuação final.
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O modo carreira apresenta uma divisão diferente do que já estávamos acostumados.Ele é dividido por atos,assim como um teatro.Cada ato tem um nome diferente como "Playing for van","Get in the limo" e outras coisas assim.
No total são 58 músicas,contando as track bonus (faixa-bônus) que você tocar a qualquer hora do jogo.
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O modo para se praticar não é nada diferente dos outros jogos,com apenas um ponto negativo: a velocidade da música.Ao selecionar uma música para treinar,você tem somente duas opções de velocidades: Full Speed e Slow Speed.
Mas para "compensar",os tutoriais que estão presentes são realmente bons,principalmente quando o jogador não consegue passar por ter várias notas repetidas ou outros motivos.
O tutorial ensina dicas para tocar aquela parte mais chata da música,ou um jeito mais fácil para se passar um solo.
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No final das contas: Rock Band e Guitar Hero são dois jogos bem diferentes,cada um com seus prós e contras.Rock Band ainda tem muito pra mostrar que tem tão potencial quanto tinha o Guitar Hero,mas que pelo menos acabe de outro jeito.
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